Fechar
Foto do autor

Dércio Garcia Munhoz

Notas Bibliográficas

Dercio Garcia Munhoz, natural de Bauru, São Paulo, reside em Brasília desde 1960, transferido pelo Banco do Brasil, onde iniciara em princípios de 1954, atuando inicialmente na  Agência de Lins (SP), e posteriormente em Jundiaí (SP).

É Economista formado pela Universidade de Brasília (1966), com Curso de Pós-Graduação na FIPE/USP, em 1967 (no qual ingressara com o 1º. Exame de seleção da ANPEC), Mestrado em Economia na Universidade de São Paulo/FIPE (1980) e reconhecimento de Notório Saber pelo Conselho Federal de Educação (1980).

Foi Professor Titular do Departamento de Economia da UNB, onde lecionou de 1968 a 1996 em cursos de Graduação e Mestrado. Somando-se a experiência como professor de dezenas de cursos de pós-graduação lato sensu, e de cursos de especialização, em instituições como o CENDEC/Ministério do Planejamento, Banco do Brasil, Universidade de Brasília, Instituto Rio Branco, Universidade Federal do Rio de Janeiro/Núcleo no DF, Fundação Getulio Vargas/DF, Escola Nacional de Administração Publica-ENAP, Tribunal de Contas da União e a UPIS-União Pioneira de Integração Social/DF.

Foi consultor, durante perto de duas décadas, e desde março de 1968, da Câmara dos Deputados e do Senado Federal, credenciado pelo Instituto de Pesquisas e Estudos da Realidade Brasileira – posteriormente, em 1971, transformado no Instituto de Pesquisas, Estudos e Assessoria do Congresso – IPEAC.

Fez parte, no mesmo ano de 1968 e no âmbito da Câmara dos Deputados, do núcleo de especialistas da UNB que atuou no preparo do relatório final da CPI da  Industria Automobilística (Resolução no. 30/1967, da Câmara dos Deputados).    Foi assessor, a convite do Relator Deputado Franco Montoro, da CPI destinada a apurar os efeitos sociais da Politica Salarial e a Perda de Poder Aquisitivo Real dos Assalariados (Resolução no. 47/1967, da Câmara dos Deputados).

Nos anos 70 e 80 assessorou, por intermediação inicial através do Departamento de Economia da UNB, diferentes membros do então PMDB, e especialmente o Ministro Severo Gomes, tendo colaborado inclusive na fase da Assembléia  Constituinte de 1988.  Em 1987 e 1988, e também nos trabalhos da Constituinte,  assessorou o Movimento da Unidade Progressista (MUP), núcleo de 40 parlamentares dissidentes dentro do PMDB, formado em julho de 1987.

Na Nova República também  colaborou em algumas ares do Governo, e  especialmente  no Ministério da Previdência.  Uma das missões foi a constituição de uma assessoria no Gabinete do Ministro, reunindo um núcleo de especialistas da área da previdência social.

Em 1984 foi eleito Reitor da UNB, quando liderou as três diferentes eleições voltadas para a seleção, em etapas sucessivas, dos 18, 12 e 6 candidatos mais votados. Eleito pelas comunidades acadêmicas – Professores, Funcionários e Alunos –  teve o direito a posse, conquistado nas urnas, negado pela Ministra da Educação, que nomeou para a Reitoria candidato menos votado, após o Conselho Universitário da UNB ter deslocado o nome do vencedor para uma das ultimas posições da lista.  O novo Reitor imposto pelo MEC foi recusado pela comunidade, vendo-se obrigado a renunciar. 

Satisfeito o objetivo de contribuir para que se alcançasse a abertura política no processo de escolha do Reitor da UNB – o que refletiria nas demais universidades federais o vencedor absoluto em  todas as votações da primeira fase do processo, declinou de participar de novas eleições, então programadas sob compromisso do Governo de dar posse ao mais votado.  Nessa nova eleição venceu Cristovão Buarque, que fora o segundo colocado nas etapas iniciais do processo de sucessão na UNB.

Chefiou, entre agosto e novembro de 1984, o núcleo de economia que compunha o staff  de Tancredo Neves, incumbido de coletar propostas e coordenar estudos destinados ao novo governo.  E em 1992 e 1993, foi consultor informal do Presidente Itamar Franco, com ênfase em questões do sistema financeiro e da previdência social.   

Entre 1971 e 1979 foi redator da revista Conjuntura Econômica, da Fundação Getulio Vargas, respondendo por temas área de economia internacional – comercio, câmbio, finanças.

Entre 1972 e 1992 foi consultor da Cia. de Desenvolvimento do Planalto – CODEPLAN, responsável técnico desde a implantação, pelo Índice de Custo de Vida.

Fez parte da delegação brasileira à Conferência da UNIDO, em  Lima, Peru, em 1973, e da comitiva presidencial à 1ª. Reunião de Oito Presidentes Latinoamericanos, na Cidade do México e em Acapulco, em novembro de 1987.

Representante do Ministério da Previdência Social junto à Comissão Americana de Atuária e Financiamento, com Sede no Panamá, em 1997 e 1998.

Entre 1984 a 1986 foi membro do Conselho Federal de Economia, e seu  Presidente em 1986.

Em 1987 e 1988 foi membro e Presidente do Conselho Nacional da Previdência Social.

Membro do Conselho Regional de Economia do Distrito Federal – Mandato no triênio 1999/2001.

 Membro do Conselho de Orientação do IPEA desde 2007.

Títulos Honoríficos

Prêmio Mobral de Literatura, conferido em 20.11.1973 pelo Ministério da Educação e Cultura, através do Movimento Brasileiro de Alfabetização e do Instituto Nacional do Livro, pelo trabalho O Mistério da Rua do Beco.

Diploma da Ordem do Mérito dos Economistas, com o grau de Alta Distinção, Conferido pelo Conselho da Ordem do Mérito dos Economistas, do Conselho Federal de Economistas Profissionais, em 02 de janeiro de 1984.

Insignia do Mérito do Economista, conferido pelo Conselho Regional de Economia – 11ª. Região – DF, em 20 de agosto de 1985.

Diploma Palavra de Honra, concedido pelo DIAP – Departamento Intersindical de Assessoria Parlamentar em 04 de outubro de 1988 “como reconhecimento público de seu desempenho em defesa dos direitos dos trabalhadores durante a elaboração da Constituição de 1988”.

Título de Cidadão Honorário de Brasilia, concedido pela Câmara Legislativa do Distrito Federal em 10 de abril de 2000.

Láurea da Ordem do Mérito da Fraternidade Ecumênica, na Categoria Economia, concedida pelo ParlaMundi da Legião da Boa Vontade, Brasilia, em 17 de outubro de 2000.

Titulo Personalidade Profissional da Economia 2011, conferido pela Confederação Nacional dos Trabalhadores Liberais Universitários Regulamentados – CNTU, em 18 de novembro de 2011.

Agraciado em 2000 com a Ordem do Merito da Fraternidade Economica.  Parlamundi da LBV.

Recebeu a Insignia do Mérito do Economista – 1985, do Conselho Regional de Economia da 11ª. Região – DF

Agraciado com o titulo de Economista Emérito, pelo Conselho Regional de Economia – 11ª. Região – Distrito Federal, em 16 de agosto de 2016.